Fatos, histórias e imagens da Baixada Fluminense.

2019

Estação Ferroviária de Japeri (1892) em dois momentos de sua gloriosa História : (ACIMA: Quando ainda era "Estação de Belém", em 1910) e (ABAIXO: Com um trem cargueiro, em 1976). A "Estação de Belém" (Estação de Japeri) foi construída em 1892 para ser um grande ramal ferroviário Rio de Janeiro - Três Rios (via Baixada Fluminense), sendo que esse importantíssimo ramal foi batizado com o pomposo nome de "Conexão Japeri" (Linha Auxiliar + Ramal Japeri-Arará), o mesmo que, após a subida da "Linha Auxiliar" para Serra do Mar em direção à Arcozelo, presenciou o também lendário "Assalto ao Trem Pagador" (em 1963), noticiado mundialmente. Em 1928, a "Estação de Belém" teve o nome modificado para "Estação Japeri", originando ao redor desta estação o núcleo de povoamento inicial da atual cidade de Japeri, uma grande irmã da nossa Baixada.

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A Praça Ricardo Teixeira (mais conhecida como praça do skate), localizada no Centro de Nova Iguaçu, foi fundada em 1976 quando então só existia uma, na Califórnia (EUA), com a atitude de jovens skatistas que antes só andavam em ruas com buracos e de paralelepípedos. Um desses jovens, apelidado de Sérgio China, foi responsável por quase todo o projeto, criou a planta, elaborou e foi até a prefeitura com o intuito de "tirar o projeto do papel" e com grande surpresa a prefeitura, ou melhor dizendo, o prefeito Lubanco, havia se interessado pelo projeto daqueles jovens que andavam em cima de uma tábua de madeira com rodinhas de patins.
A partir daí o projeto começou a fluir, desde que tivesse fiscalização daqueles que a queriam tanto e, no final de 1976, a praça estava pronta e foi inaugurada pela prefeitura. A praça do skate apesar de ser simples é especial pelo fato de ser a primeira de muitas na América Latina, e foi nela que começaram os primeiros campeonatos de skateboard do país. Os primeiros a vencer campeonatos de skate representando a Baixada Fluminense foram os skatistas locais como: Quinzinho e Mário Raposo. 

A pista ficou tão conhecida entre os jovens, que vinham pessoas de outras regiões do Rio de Janeiro e, quiçá, de todo o Sudeste do país. Mas como nem tudo é tão belo a praça teve um pequeno declínio no início dos anos 90, quando esta foi esquecida pelo poder público tornando-se um lugar ligeiramente perigoso para os frequentadores, o que levou os skatistas locais a criarem o SOS Praça Do Skate que cobrava dos poderes públicos uma digna reforma para a praça, até mesmo porque naquela época havia recorrência de assaltos, furtos e drogas.
O projeto foi levado às grandes mídias, como a Rádio Fluminense, que na época era a sensação entre os jovens, até que a praça foi reformada com direito não só a Bowl (bacia com formato de piscina ao estilo californiano) mas também para praticar o street (prática de skate de rua). A reinauguração da praça ocorreu em meados dos anos 90 e só foi relembrada pela mídia em 2004 quando o skatista Bob Burnquist desceu a Bowl carregando a tocha olímpica e passando para os pioneiros do skate na Baixada.

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A Capela de Nsa. Sra. da Conceição do Pantanal foi construída em 1753 anexa a "Casa da Marquesa de Santos", a maior propriedade do Engenho do Pantanal (atual Pq. São José, entre Belford Roxo e Duque de Caxias), local habitado por colonos portugueses desde 1566, na região do Rio Sarapuí. Todo o conjunto arqueológico do Engenho do Pantanal foi demolido nos anos 60, infelizmente não restando absolutamente mais nada no local. (foto ano 1949)


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Atualmente há dezenas de supermercados espalhados pelos quatro cantos de Nova Iguaçu. Mas houve um tempo em que havia apenas um mercado na cidade. Era o Mercado Santo Antonio.O mercadinho ficava situado no espaço hoje ocupado pela Passarela Caracol e por um terreno anexo abandonado, no lado oposto da linha férrea, porém de frente para a então Matriz de Santo Antonio, hoje Catedral diocesana.


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Ruínas do "Convento de São Boaventura" (1596), um grandioso convento Jesuíta com exatos 423 anos, que deu origem a "Freguesia de Santo Antônio de Sá" (atual Itaboraí, próximo ao COMPERJ). A "Vila de Santo Antônio de Sá de Itaboraí" englobava Itaboraí, parte de São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu, Tanguá, Guapimirim e parte de Magé. A importância das ruínas do "Convento de São Boaventura" dá até medo aos olhos de um observador, tamanha a sua grandiosidade.


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Essa é a situação atual das ruínas da "Casa das Três Portas" (1764), antiga Câmara e Cadeia da "Villa de Estrela" (atual Pq. Estrela, divisa entre Duque de Caxias e Magé, na beira do Rio Inhomirim). Em cima do outeiro, as ruínas da Igreja de Nsa. Sra. dos Mares, construída em 1650 pelo colono português Simão Botelho, dono da vasta "Freguesia de Inhomirim".A "Casa das Três Portas" foi construída em 1764 para ser, primeiramente, a "cadeia" do Arraial de Inhomirim. Em 1846, com a criação da "Villa de Estrela", a Casa das Três Portas foi transformada na sede da Câmara Municipal da Villa de Estrela, função que perduraria até 1891, quando a "Villa de Estrela" foi extinta, dando origem ao atual distrito de Imbariê (Duque de Caxias) e Vila Inhomirim (Magé). O local, atualmente, está ermo e totalmente abandonado, pois nem mesmo os moradores locais conhecem a História que este local viveu na História do Brasil Colônia e do Brasil Império.


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Fotografia tirada sobre a ponte do ainda limpo Rio Sarapuí, na antiga Estrada Rio-Petrópolis (atual Av. Pres. Kennedy) em Duque de Caxias, no ano de 1944. Repare no canal retificado do Rio Sarapuí (vale lembrar que o Rio Sarapuí foi retificado entre 1910 e 1916, transformando-se no Canal Sarapuí unificado ao Canal Iguaçu). A construção ao fundo, sobre o dique do Sarapuí, era do "Serviço de Malariologia", que desde o final do século XIX lutava para erradicar a malária na Baixada Fluminense. Essa construção ainda era visível (em ruínas) até meados dos anos 80.


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Ligava Iguassu (antiga sede de Nova Iguaçu) ao Vale do Paraíba. Foi a principal estrada do café no tempo do Império. Foi aberta pelo luminar da engenharia nacional Soares Andrea, ainda no tempo do Brasil colônia e pavimentada pelo patriarca da família Niemeyer, Coronel Engenheiro Conrado Jacob de Niemeyer, que veio com D. João VI para o Brasil.

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Essa Estação ficava centro de São João de Meriti. A estação de Meriti, foi inaugurada em 1910. Da estação de Costa Barros, na linha Auxiliar, saía uma linha variante que ia até Tomazinho, chamada de Ramal Circular da Pavuna. O porquê disso não está claro, mas a linha também seguia de Costa Barros direto para Tomazinho, levando a crer que havia trens que não seguiam para a Pavuna. Na verdade, em 1928 o ramal circular era citado por Max Vasconcellos, mas nos guias dos anos 1940 o trem já passava por Pavuna sempre, o trecho curto entre Costa Barros e Tomazinho funcionava até São Mateus, onde o subúrbio parava. Aparentemente, de Pavuna se podia ir de trem tanto a Belford Roxo quanto para São Mateus. Hoje é uma linha somente, que segue para a primeira. Originalmente, existia, cerca de 1,6 km à frente da estação da Pavuna, a estação de São João do Meriti, citada por Max Vasconcellos em 1928, mas esta foi desativada, provavelmente nos anos 1940, e desapareceu. Em 1949, com a inauguração da estação nova, o ramal circular nem era mais citado. Hoje, a linha da Supervia faz o trajeto de trens metropolitanos Dom Pedro II - Costa Barros - Pavuna - Belford Roxo. A estação da Pavuna hoje tem também o nome de São João do Meriti. Da Pavuna para a frente, até Belford Roxo, a linha atualmente segue pela linha original da E. F. Rio do Ouro, encampada pela Central. Segundo Sérgio Telles, em julho de 2005, a estação de São João do Meriti, aquela antiga, citada por Max Vasconcellos, sobreviveu funcionando como estação da linha que seguia para São Mateus até 1993, quando esta linha foi extinta. Foi demolida, ficava bem no centro da cidade. Ainda existem trilhos debaixo do asfalto onde havia a Estação. Foto de 1940.


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O ramal de Xerém foi aberto provavelmente já em 1883, com a linha principal da E. F. Rio D’Ouro. Saía da estação de Belford Roxo e seguia até a localidade de Xerém. Passou a transportar passageiros e fechou sua linha em maio de 1969, quando correu o último trem de passageiros.





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Fundada em 1956, a Viação Caravele ficava situada em Areia Branca, no município de Belford Roxo. Fazia a ligação entre o município de Belford Roxo e o Centro do Rio de Janeiro, além do subúrbio deste último município, com a linha 800L - Nova Aurora x Madureira em pool com as empresas Vera Cruz e Flores. A Caravele contava em 2011 com frota atual de 115 veículos, quando era administrada pelas empresas Transportadora Tinguá e Auto Lotação Ingá.
Devido à frota envelhecida e deficiências na manutenção dos carros e operação das linhas, a Ingá assumiu por completo a empresa em em outubro de 2011. a empresa já iniciou um grande processo de renovação da frota e fez diversas alterações para melhorar a manutenção da frota e operação das linhas e serviços. Ainda em 2011 Caravele foi vendida a um grupo de Ilhéus.
A empresa suspendeu as atividades depois que a Caravele sofreu a intervenção do DETRO em 2016.

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Wikipédia

Localizada sobre um grande outeiro defronte ao antigo Porto do Rio Suruí, no distrito de Suruí, em Magé. Foi construída pelo colono português Inácio de Bulhões, dono da "Sesmaria do Sorehy" (grande produtora da Centenária "Farinha de Mandioca de Suruí", produzida pelos índios desde épocas remotas), um dos locais com ocupação portuguesa mais antiga de Magé, datando de 1565 (contemporâneo a fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro por Estácio de Sá). Os mageenses de Suruí tem orgulho de possuírem esta jóia histórica de 309 anos em seu bairro 


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Pesquisa do Prof. Gilberto
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O Histórico "Porto da Estrela" (atual Pq. Estrela, entre Duque de Caxias e Magé) na versão da estampa de Rugendas (1828) e como está a região do "Porto da Estrela" atualmente. Compare as duas imagens com 191 anos de diferença entre elas


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A estação do Meio da Serra ficava, como o nome diz, na metade do trecho da serra de Petrópolis. Foi inaugurada em 1883, e nela o trem somente parava se houvesse passageiros para subir ou descer. Foi desativada com a linha, em 5 de Novembro de 1964, e o prédio sobreviveu, favelizado e descaracterizado. "Meio da Serra, localizada no bairro de mesmo nome, bem na divisa entre os municípios de Magé e Petrópolis, tendo como divisa a estrada de rodagem, a antiga Rio-Petrópolis, hoje chamada de Estrada Velha da Estrela. A estação está localizada em plena só. Quem passa por ali vê um lugar homogêneo. De lá se tem uma bela vista para a Baía de Guanabara e arredores. Só as pontes denunciam sua antiga existência. Havia por ali a Fábrica de Tecidos Cometa, que possuía linha ferroviária própria, com acesso pouco depois da estação Meio da Serra. A fábrica ainda tem suas ruínas e chaminés visíveis no meio da mata.


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A segunda Igreja de Nosso Senhor do Bomfim que fica na cidade de Magé, na Baixada Fluminense.No Morro do Bonfim estão situadas a Capela do Nosso Senhor do Bonfim, construída em 1883, e a famosa mirindiba, uma árvore centenária que, segundo a lenda, seria uma índia, de linhagem Tupinambá, que foi encantada pelo pajé de sua tribo. A construção religiosa elementar conserva as características de outras capelas filiais em Magé, apesar de ter alvenaria de tijolos. Mesmo moderna, a fachada possui forma triangular e cunhais clássico, sendo o campanário com desenho mais leve e delicado.Erguida em 8 de Setembro de 1876, observa a cidade aos seus pés do cume da maior elevação do centro de Magé, e de lá é possível visualizar, não só para os pontos da cidade, como o Rio de Janeiro, a Baía de Guanabara com suas ilhas, como: o pequeno arquipélago de Paqueta e Ilha do Governador, a Serra dos Órgãos e a Baixada Fluminense e seu verde.


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Companhia Telephonica Brasileira quando Caxias ainda era o 8º Distrito de Nova Iguaçu (ano 1929). Na virada de 1929 /1930, Duque de Caxias inteira só possuía 52 linhas telefônicas, algumas linhas custando o valor de terrenos com 1.000 metros quadrados). Toda a operação de conexão de chamadas eram manuais, sendo necessárias telefonistas para permitirem uma simples ligação telefônica (tecnologia sofisticadíssima no Brasil para a época).


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Encontro entre índios Coroados com tropeiros no Caminho Novo para as Minas" (Rugendas, 1821). Cena muito comum nos caminhos da Baixada Fluminense que subiam a Serra de Petrópolis nos séculos XVII, XVIII e XIX. A Baixada Fluminense sempre foi um caminho para as rotas do ouro e do café que saíam do planalto em direção ao Rio de Janeiro.
(Museu Imperial de Petrópolis).


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